Resenha: Todos estão bem

 

     Frank Goode é um senhor viúvo, que mora sozinho e tem muito orgulho dos filhos por seu sucesso profissional. Após todos os quatro filhos, que moram em várias partes do mundo, desmarcarem sua vinda para um churrasco em família, ele resolve visitar cada um deles. Mas não encontra as coisas como esperava. 

     Por sua intensa preocupação em ver a vida dos filhos tomar rumo à perfeição, ele acaba sendo deixado de fora das notícias da família. Sua decisão de fazer uma surpresa para eles com a viagem os toma de surpresa, e eles precisam se esforçar ainda mais para esconder os problemas do pai exigente.

     Mas se há uma verdade na vida, é de que em família nada é mais essencial do que a sinceridade. E em algum momento no decorrer dos acontecimentos, a verdade aparece de algum modo. E Frank terá que saber lidar com isso, para que possa unir e reunir sua família.

     Uma produção simples e extremamente profunda. Com um teor reflexivo e dramático muito interessante, que é levado em um ritmo leve. Quase não se percebe o passar dos minutos. A carga emocional é muito grande, e bastante concentrada no final, o que dá a sensação de que o filme acaba rápido demais. Se fosse possível o definir em uma frase, seria: um drama para se apreciar o drama.