Resenha[Filme]: Mamma Mia!

               De Brodway para as telonas, Mamma Mia é um espetáculo e tanto em qualquer linguagem.  

   O musical conta a estória de Sophie, uma menina-mulher prestes a se casar, que vive com a mãe em uma ilha na Grécia. Ela acaba descobrindo um antigo diário de sua mãe, da epóca em que ela foi concebida, e se vê diante de três possíveis pais. Apesar de jamais ter pressionado sua mãe a ser quem era seu pai, ela fica curiosa e animada com a possibilidade de conhecê-lo. Então, sem que sua mãe saiba, convida os três caras para o seu casamento.
  O que Sophie não imagina é a confusão em que se meteu. Descobre que os homens do passado de sua mãe são pessoas maravilhosas, todos com uma grande chance de ser seu pai, e não apenas um, como ela achou que seria. Pensou que o reconheceria de cara.

   No meio de tudo isso tem a Donna, mãe de Sophie. Ela se culpa por ter sido tão 'devassa' e não saber sequer quem é o pai de sua filha. Ela é também, muito triste por causa do grande amor da sua vida não ter dado certo. A escolha e caracterização de Maryl Streep como Donna e Amanda Seyfried como Sophie foi brilhante. As duas estão muito parecidas e divertidas em seus papéis. 

    A confusão vai aumentando, e aumentando, até que explode. Mas, felizmente, acaba tudo bem. Esse é um filme muito cômico e tocante. Há muitas coisas colocadas em questão: o grande fracasso amoroso de Donna, a sua superproteção com Sophie, os grandes sonhos da garota, a paternidade duvidosa... E muitos outros, embalados nas dançantes músicas do ABBA e na paisagem linda e paradisíaca da Grécia
   Um detalhe curioso é que  três é o número de sorte desse filme: são três candidatos a pai, três garotas (Sophie e as suas melhores amigas) e três mulheres (Donna e suas amigas com quem dividia uma banda chamada Donna e os dínamos).