Resenha: O lado bom da vida


   
       Após seu grande sucesso em Jogos Vorazes, Jennifer Lawrence volta com tudo no filme O lado bom da vida. Ao seu lado está Bradley Cooper, que se destaca bastante no mundo da comédia e da comédia romântica, com filmes como Se beber, não se case! e Idas e vindas do amor.
    Nesse filme, ela vive estranha garota chamada Tiffany, que é conhecida pela vizinhança por seu comportamento vulgar após a morte do marido. Em um jantar, ela é apresentada a Pat (Bradley), amigo do marido da sua irmã. Desprovidos de certos pudores, eles acabam se identificando.
    Mas o drama contextual é ainda maior. Pat está recém saído de um hospital psiquiátrico, devido ao desenvolvimento de um complexo bipolar, que atingiu seu ápice quando ele encontrou sua esposa Nikki com outro homem. A sua volta faz com que as pessoas recuem, com medo de suas ações. Mas Tiffany não se intimida.
      A propósito de ajudá-lo com uma possível reaproximação com Nikki, Tiffany se aproxima mais de Pat. Ambos se entendem, pois passam por situações semelhantes. E assim se inicia uma não tão romântica e não tão convencional, mas muito divertida história de amor. Juntos, eles aprenderão a viver o lado bom da vida.
     O filme é muito bom e se destaca pela quebra de um padrão comum nas comédias românticas. Tiffany é quem toma a iniciativa, quem se esforça para dar início ao relacionamento deles. Outro ponto muito rico é a profundidade dos personagens, que é mascarada com um ar de insanidade. Eles são loucos, sim. Mas quem não é? Quem não tem uma pequena tragédia em sua vida que deixou grandes marcas? A questão que o filme coloca é: mesmo os loucos, e principalmente eles, merecem um amor. 
    

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